quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Nestlé monta supermercado flutuante

Boa tarde,

Indo ao encontro do que foi discutido na aula de Gestão de Recursos Hídricos no dia 01 de setembro de 2009, segue uma reportagem de Naiana Oscar, publicada pelo jornal Estadão no dia 18 de junho deste ano. 

Nestlé monta supermercado flutuante
Barco vai oferecer cerca de 300 produtos da marca para a população ribeirinha da Amazônia

Flutuar para conquistar novos clientes. A ideia foi adotada primeiro pelo Bradesco, que criou no ano passado uma agência fluvial. A Caixa Econômica Federal já abriu licitação para contratar um barco. E ontem, a Nestlé, maior empresa de alimentos do mundo, inaugurou um "supermercado flutuante" para atender as comunidades ribeirinhas da Amazônia. Um barco todo envelopado com a logomarca da companhia deixou o porto de Belém com destino a outras 18 cidades do Pará. Nas prateleiras, apenas produtos Nestlé - de papinha para criança e sorvetes até ração para cachorro. 
A empresa investiu cerca de R$ 1 milhão nesse projeto e espera que cerca de 800 mil pessoas por mês passem pelo "supermercado". O barco vai navegar pelo Rio Pará passando por 18 cidades diferentes. Ele vai ficar parado um dia em cada uma delas. 
A iniciativa faz parte do programa "Nestlé até você" e tem como objetivo atingir um público de classes C, D e E. "Queremos entender e ter mais contato com o consumidor de baixa renda, com produtos diversificados e canais diferentes de venda", disse Alexandre Costa, diretor de regionalização da Nestlé Brasil. 
Os ribeirinhos também atraíram os bancos. Essa população passou a ser alvo desde o ano passado de projetos de inclusão bancária. O Bradesco iniciou no ano passado a operação da primeira agência flutuante. No trajeto de 1,6 mil quilômetros pelo Rio Solimões, o barco passa por 11 municípios que abrigam cerca de 50 comunidades ribeirinhas, com população de 210 mil pessoas. A Caixa Econômica está contratando um barco para fazer o mesmo. 
Baixa renda. Desde 2001, a Nestlé vem desenvolvendo medidas voltadas para as classes C, D e E, que representam 82% do consumo de alimentos no Brasil. A regionalização é uma delas. Mas a iniciativa mais emblemática da empresa nesse sentido começou em 2006, com a venda porta a porta, por meio de um projeto de inclusão social e de geração de renda. A Nestlé seleciona as vendedoras em regiões carentes, capacita essas pessoas e faz com que elas ajudem a empresa a chegar até esse público.
A companhia investe cerca de R$ 40 milhões em projetos sociais. No ano passado, a multinacional teve um faturamento de R$ 16,5 bilhões, com 30 fábricas espalhadas pelo País. A empresa faz planos de investir cerca de R$ 1 bilhão no Brasil neste ano.

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