domingo, 17 de outubro de 2010

MINERALOGIA E QUÍMICA DE TRÊS SOLOS DE UMA TOPOSSEQÜÊNCIA DA BACIA SEDIMENTAR DO ALTO SOLIMÕES, AMAZÔNIA OCIDENTAL

Boa tarde!!
Segue o resumo e o link de um artigo muito interessante sobre as características pedológicas e mineralógicas de uma topossequência do Rio Solimões:
Boa leitura :)

Pouco se conhece sobre os atributos mineralógicos e químicos dos solos da região do Alto Solimões, em comparação aos solos do Médio e Baixo Amazonas, mais estudados. No Alto Solimões, pela maior proximidade do ambiente andino, há maior possibilidade de enriquecimento dos solos. Este trabalho teve por objetivo ampliar o conhecimento dos solos dessa região por meio da caracterização de atributos mineralógicos e químicos de três solos de uma toposseqüência na região de Benjamin Constant (AM), próximo à fronteira Brasil- Peru. Tais solos situam-se das partes mais elevadas até a várzea, sendo classificados como Argissolo Amarelo Ta alumínico abrupto, Plintossolo Argilúvico alumínico abrúptico e Neossolo Flúvico Ta eutrófico. Os resultados mostram que estes solos possuem maior riqueza de nutrientes e de minerais alteráveis, com menor grau de intemperismo, em comparação aos solos mais bem drenados da parte oriental da Amazônia, derivados de sedimentos mais antigos ou de rochas cristalinas. Os baixos teores de Fe e Mn no Plintossolo em todas as frações analisadas, em comparação aos demais solos da toposseqüência, indicam o predomínio de processos de remoção nesse ambiente, enquanto, no Neossolo Flúvico, a remoção é superada pela deposição de novos sedimentos, possibilitando a ocorrência em teores elevados de Fe e Mn. Os valores de capacidade máxima de adsorção de fosfato são baixos nos horizontes superficiais, tornando-se elevados nos horizontes subsuperficiais mais ricos em argila ou com ocorrência de plintita, podendo representar, em caso de erosão, um fator limitante ao cultivo agrícola.

LIMA, H. N. (et al) MINERALOGIA E QUÍMICA DE TRÊS SOLOS DE UMA TOPOSSEQÜÊNCIA DA BACIA SEDIMENTAR DO ALTO SOLIMÕES, AMAZÔNIA OCIDENTAL. Revista Bras. Ci. Solo, 30:59-68, 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbcs/v30n1/a07v30n1.pdf Acesso em: 17/10/2010.




Nenhum comentário:

Postar um comentário